Síndrome do pânico: quando o corpo grita o que a mente tenta calar
- Dra Maria Fernanda Birolli
- 30 de out.
- 1 min de leitura
Quem já viveu uma crise de pânico sabe: é como se a vida, por alguns minutos, saísse do controle. O coração dispara, o ar parece faltar, vem um calor repentino, tontura, sensação de desmaio — e o pensamento assusta: “acho que estou morrendo”.
Muita gente procura no Google “o que é síndrome do pânico”, “como parar uma crise” ou “isso tem cura?”. A verdade é que o pânico não é apenas “nervosismo” ou “fraqueza”. É um transtorno real, em que o corpo reage como se estivesse em perigo, mesmo sem ameaça concreta. O cérebro aciona o alarme de sobrevivência… e o corpo responde com intensidade.
A boa notícia é que existe tratamento e ele funciona. Com o acompanhamento psiquiátrico adequado, psicoterapia e, em alguns casos, medicação, é possível recuperar o equilíbrio — e voltar a confiar no próprio corpo.
Pense na síndrome do pânico como um pedido de ajuda do organismo. Ele não quer te punir, quer te avisar que está sobrecarregado. Com cuidado e tempo, o que antes parecia um terremoto passa a ser só um pequeno tremor — controlável, compreensível, humano.
🩶 Não é fraqueza sentir medo. Coragem é buscar ajuda para enfrentá-lo.
— Dra. Maria Fernanda Birolli, Psiquiatra🩵

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